quinta-feira, 17 de outubro de 2013



As ruas são sempre as mesmas. O moço gentil continua sentado em frente à farmácia, o senhor da padaria continua sem sorrir e as crianças ainda correm por aí em bicicletas. Os dias são quase sempre os mesmos. Eu aceitei a rotina, mas também aceitei quebra-la quando necessário. Existe um lado complicado nas rupturas, o recomeço. Ciclos se iniciam e finalizam suas missões, mas existe um espaço de tempo, entre um ciclo e outro... É nesse espaço onde me perco. E estar perdida virou uma condição intrínseca da minha existência. 

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